Em ambientes de engenharia, onde riscos físicos estão constantemente presentes, saber aplicar primeiros socorros pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Para Ricardo Chimirri Candia, a atuação imediata em situações de emergência é essencial para reduzir a gravidade de acidentes e preservar a integridade física dos trabalhadores. No setor, a segurança não se limita ao uso de equipamentos de proteção: ela exige preparo técnico e emocional para agir no momento certo.
Capacitar as equipes com noções práticas de primeiros socorros é um investimento estratégico. Essa preparação contribui para criar uma cultura de prevenção, reduzir afastamentos e minimizar impactos legais e financeiros decorrentes de acidentes graves. Leia agora e entenda o tópico:
Primeiros socorros: uma resposta imediata que salva vidas e garante a segurança
A engenharia envolve tarefas em alturas, uso de maquinário pesado e exposição a agentes físicos e químicos. Esses fatores aumentam a probabilidade de acidentes como cortes profundos, fraturas, queimaduras e choques elétricos. Nessas situações, os primeiros socorros prestados ainda no local podem evitar complicações maiores e manter a vítima estável até a chegada de atendimento especializado.

Segundo o engenheiro Ricardo Chimirri Candia, é fundamental que os profissionais saibam identificar os tipos de lesões, agir com rapidez e evitar procedimentos inadequados. O uso correto de técnicas simples, como estancar sangramentos, imobilizar membros e manter as vias respiratórias desobstruídas, é capaz de salvar vidas. Por isso, o conhecimento básico em primeiros socorros deve ser parte do treinamento obrigatório no setor de engenharia.
Cultura de segurança e capacitação contínua
Implementar uma cultura de segurança no ambiente de engenharia exige mais do que cartazes e orientações genéricas. A capacitação contínua sobre primeiros socorros deve integrar o cronograma de treinamentos da empresa, com simulações práticas, atualizações periódicas e avaliação da equipe. Esse compromisso sinaliza aos colaboradores que sua integridade física é uma prioridade da organização.
De acordo com Ricardo Chimirri Candia, empresas que investem em formação prática obtêm equipes mais preparadas, confiantes e comprometidas com o cuidado mútuo. Além disso, a presença de brigadas treinadas aumenta a eficiência da resposta em situações críticas. A cultura de prevenção se fortalece quando cada colaborador compreende seu papel e sente-se responsável pela segurança coletiva.
Aspectos legais e responsabilidade corporativa
No Brasil, a Norma Regulamentadora nº 7 exige que estabelecimentos com mais de 50 trabalhadores mantenham profissionais capacitados em primeiros socorros. O descumprimento dessa norma pode gerar penalidades administrativas, além de expor a empresa a ações judiciais em caso de omissão ou negligência. Assim, cumprir as exigências legais é também uma forma de reduzir riscos jurídicos e preservar a reputação institucional.
Nesse sentido, como aponta Ricardo Chimirri Candia, engenheiro concursado desde 1990, além do cumprimento normativo, a adoção de práticas de primeiros socorros deve fazer parte da política de responsabilidade social da empresa. Demonstrar cuidado com a vida dos trabalhadores fortalece vínculos internos, valoriza o capital humano e reflete compromisso ético com a sociedade. Segurança, nesse sentido, é um valor que transcende o ambiente de trabalho e projeta a imagem da empresa perante o mercado.
Segurança começa com preparo
Em síntese, a segurança no setor de engenharia vai além da prevenção de riscos: ela se materializa na capacidade de agir de forma assertiva quando o imprevisto acontece. Os primeiros socorros são a ponte entre o acidente e a chance de recuperação. Empresas que reconhecem essa importância colocam a proteção à vida como prioridade absoluta. Como ressalta Ricardo Chimirri Candia, o conhecimento em primeiros socorros deve estar presente em todos os níveis da organização, da linha de produção à liderança técnica.
Autor: Nikolay Sokolov