Rinhas de Galo: Polícia Ambiental Aperta em Ponta Grossa e Guarapuava com R$ 240 mil em Multas
A Polícia Militar Ambiental do Paraná realizou uma operação conjunta em Ponta Grossa e Guarapuava, nos Campos Gerais e região central do estado, resultando na distribuição de mais de R$ 240 mil em multas a mais de 50 pessoas flagradas em arenas de combate de rinhas de galo. A ação foi realizada entre a noite de sexta-feira (22) e o sábado (23), após receber denúncias anônimas sobre atividades ilegais.
A operação contou com o apoio da Guarda Civil Municipal (GCM) em Ponta Grossa, onde os guardas encontraram um local clandestino de rinhas de galo em uma chácara na região da Avenida Souza Naves, trecho urbano da BR-373. Segundo a GCM, havia mais de 30 pessoas participando do evento, mas quando os guardas chegaram ao local, a maior parte fugiu em direção à uma área de mata.
Os agentes ambientais encontraram no local ringues e animais feridos, incluindo um galo morto. Entre os galos resgatados, mais de 25 apresentavam lesões graves e o restante havia sinais de maus-tratos. A polícia ambiental informou que foi possível identificar as vítimas e que elas estão sendo cuidadas.
Em Ponta Grossa, quatro pessoas foram multadas em R$ 52 mil por expor os galos no evento, enquanto outras 11 foram autuadas em R$ 23 mil. Além disso, 35 pessoas foram flagradas participando das rinhas e receberam multas de R$ 4,5 mil cada uma.
A operação também contou com a participação da Polícia Militar Ambiental em Guarapuava, onde foi encontrada outra arena de combate de galos. A polícia não divulgou detalhes sobre as multas distribuídas nesse local. Com essa operação, a Polícia Militar Ambiental do Paraná reforça sua atuação contra atividades ilegais e protege os animais, garantindo que os responsáveis sejam punidos de acordo com a lei.
A ação da polícia ambiental em Ponta Grossa e Guarapuava serve como um alerta para as pessoas envolvidas em atividades ilegais e ilícitas. A Polícia Militar Ambiental do Paraná continuará a realizar operações para combater o tráfico de animais silvestres, proteger a fauna e flora locais e garantir que os responsáveis sejam punidos por seus atos.
A comunidade paranaense pode colaborar com as autoridades denunciando atividades ilegais. Além disso, é fundamental educar sobre o tratamento e o respeito aos animais, promovendo a proteção da fauna local.